A Escola Especial Frei Bruno/ APAE de Joaçaba está desenvolvendo o Projeto Bocha Adaptada elaborado pela professora de Educação Física, Fabiana Finger com o objetivo de proporcionar através do jogo a vivência à prática esportiva, a inclusão social e melhora na qualidade de vida dos educandos com deficiência cerebral e mental e demais deficiências que apresentam um grau severo de comprometimento motor.
A idéia surgiu para que fosse possível a participação de deficientes físicos em eventos competitivos e entre as modalidades criadas, encontraram a bocha adaptada que está no programa paraolímpico desde 1992.
Atualmente outras pessoas com deficiência também podem competir oficialmente. A escolha dependeu em grande parte das oportunidades que são oferecidas aos paralisados cerebrais e outras deficiências, das suas limitações e potencialidades, das suas preferências esportivas, de materiais e locais adequados e profissionais preparados para atendê-los.
Para o desenvolvimento do jogo são necessários recursos materiais como: quadra, materiais como bolas, raquete similar a de tênis de mesa, trena, compasso, fita crepe e equipamentos como calhas ou rampas, ponteira ou antena. O profissional necessitará de duas aulas semanais com duração de 45 minutos para a realização deste jogo.
O jogo consiste em lançar bolas adaptadas o mais próximo possível da bola alvo. As 13 bolas de bocha são constituídas nas cores azul, vermelha e branca e são fabricadas com materiais especiais, sendo mais leves e menores que as bolas comuns, desta forma adaptando-se as necessidades dos jogadores.
As vertentes desse jogo vão do lazer e recreação ao mais alto nível de competição. As modalidades esportivas adaptadas são baseadas na classificação funcional dos atletas, que se constitui em um fator de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado.